MISSÃO Desenvolver direta e/ou em parceria com organizações, redes e coletivos de entidades negras do movimento social, publicas e privadas projetos sociais, culturais de promoção de direitos humanos à igualdade oportunidades de gênero e raça, valorização da ancestralidade africana.

VISÃO Ser uma das organizações de referência de promoção dos direitos humanos em Salvador.

Valores Cooperação mútua, respeito mútuo e compartilhamento dos saberes.

ODEART COMUNICA

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DESTAQUES DA SEMANA

ALÔ, ALÔ MULHERES!! 


Estão abertas as inscrições de 2024 do curso de Corte e Costura para mulheres com formação de Direitos de Gênero e Raça. Além do corte e costura básica, o curso oferece orientações para empreendimento coletivo que visa o fortalecimento político social e qualificação profissional das mulheres que tecem o bem viver com os fios de afetividade e perspectivas de igualdade de oportunidades.

Informações: 
Curso para mulheres com mais de 18 anos. 
Trazer o CPF, RG e comprovante de residência para se inscrever.
Local: Sede da Odeart – Rua Gregório Santos, nº 34, Estrada das Barreiras/ Cabula. 

As inscrições vão ser realizadas até o dia 06 de abril das 09h às 12h e das 14h às 17h. 

Vagas limitadas!

Para mais informações entre em contato com: 71 98200-2072. 71 98652-8858. 3015-0010. 

Portifólio

08 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mulheres Em Movimento: A Igualdade de Gênero É Plural

A luta de direitos igualitários da mulher tem sua pujança no século XIX com as mobilizações de mulheres reivindicando condições dignas de trabalhos e direito ao voto. Decerto foram movimentos que impulsionaram a criação do Dia Internacional da Mulher em 1917, definido para celebrado em 8 de março, embora há registros de um documento escrito por Olympe de Gouges, Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791) que mostra manifestações femininas por igualdade social em séculos anteriores.

O conceito de mulher no movimento feminista se ancora na visão universal, a diversidade, seja social, cultural e racial, não tem relevância para o contexto dessa luta, haja vista que as condições impostas de violência contra a mulher se modificam a partir do recorte racial e cultural, a exemplo das mulheres negras, todas sofrem mais violência do que as mulheres brancas, tal situação impulsionou a criação e fortalecimento de luta por igualdade de gênero e raça, finais do século XX.

O movimento de mulheres negras não apaga a luta de gênero, ao contrário a enriquece na medida em que enfrenta todas ações e atitudes de violência contra mulher e contra a mulher negra. 

 

Mesmo porque é preciso enfrentar as narrativas da supremacia branca da extrema direita que, ao criar uma realidade paralela de negação dos direitos adquiridos por mulheres brancas e negras até os dias atuais, influenciam milhares de pessoas nas redes sociais: WhatsApp, Youtube e Facebook, fomentando o ódio à diversidade e as opiniões divergentes nos campos da geopolítica, gênero e raça e pluralidade cultural, entre outras vertentes que marcam a diferença.

No Brasil, as mulheres negras sempre estiveram na base da sociedade. Desde o período colonial participavam dos movimentos de resistência negra dos quilombos, a exemplo de Dandara dos Palmares, das fundações de irmandades católicas, a exemplo da Irmandade da Boa Morte na Bahia criadas por mulheres africanas e afro-brasileiras e casas religiosas de matriz africana, a exemplo da Casa Branca em Salvador.

Na localidade Cabula em Salvador, local onde cresceu um grande e combativo quilombo até início do século XIX, duas mulheres foram lideranças atuantes no Quilombo Cabula, estiveram a frente de batalhas pela liberdade do povo negro e defesa do direito a viver naquele território, Zeferina do Quilombo Orobó e Nicácia do Cabula.

 No início do século XX, este lugar acolheu mulheres negras que fundaram casa de matriz africana, como Obá Biyi, Eugênia Anna dos Santos, do Terreiro Ilê Axé Apô Afonjá na comunidade do São Gonçalo e Maria Neném, Maria Genoveva do Bonfim, do Terreiro Tumbenci, na comunidade do Beiru.

As mulheres, símbolo de luta pelo direito a igualdade, estão se organizando em rede e nas organizações sociais civis, promovem formação e incidência política para construir uma sociedade com equidade, onde os direitos à igualdade sejam para todas as pessoas. Decerto, não importa que sejam mulheres negras ou brancas, jovens ou idosas, candomblecista, católica, evangélica, islâmica ou qualquer que seja a religião relacionada a uma cultura ancestral, o importante, neste momento, é manter a disposição para o enfrentamento de diversos tipos de violência e defesa da pluralidade de opinião e ideias. É importante refletir: enquanto você está lendo este texto, centenas de mulheres estão submetidas a diversos tipos de violência no Brasil, inclusive o feminicídio. A luta das mulheres na Odeart é permanente, não dorme sequer cochila, todas estão em constante movimento por direitos igualitários.

Salvador, 05 de março de 2024

Em breve você conhecerá a nossa Gestão
O pessoal está se preparando para aquela foto fantástica

Andrea Sena

Janice Nicolin

Cauane Moara

Joelma

Beni Crisóstomo

Eneas

Adriano

Carlos